sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

A Assembléia dos Ratos


Numa enorme casa afastada da cidade, morava um grande número de ratos, que agora viviam amedrontados.


Havia na casa um novo e perigosos hóspede: um gato caçador, que resolveu não dar trégua aos pequenos ratos onde quer que os ratos fossem, seja no jardim, no porão ou na cozinha. Lá estava o gato, sempre a espreita.


Assim, os ratos não podiam nem olhar para fora de suas tocas, pois o bichano estava atento a cada movimento. Ficaram tanto tempo aprisionados, que começaram a passar fome. Precisavam fazer alguma coisa para conseguir comida.


 À noite, tomando muito cuidado, três ratinhos arriscaram-se achegar até um delicioso queijo sobre a mesa da cozinha. Do armário para a pia, do fogão para a despesa, os olhos brilhantes como fogo, observavam-nos, minuciosamente, no mais escuro breu.


Mas os ratos estavam atentos, e, ao verem o faiscar dos olhos do felino, escaparam para seus abrigos com rapidez. Desesperados, os ratos não podiam mais viver assim, sem aguá e sem comida.


Então o líder do grupo convocou uma reunião geral, para resolverem logo, em conjunto, a terrível situação. 'Precisamos de uma boa idéia para afastar o gato desta casa.' Falou o líder.


Mas ninguém tinha uma idéia que valesse a pena. Até que um rato jovem a afoito resolveu expor suas idéias. "Nós podíamos colocar um guizo no pescoço do gato, assim toda vez que ele se aproximasse, nós saberíamos através do sininho!'


E os aplausos foram gerais para o jovem rato, que ficou todo orgulhoso. Quando todos já o consideravam o salvador, o líder perguntou:


'Muito bem! Quem é o voluntário para pôr o guizo no pescoço do gato?' O silêncio foi total. na platéia, ninguém teve coragem de se pronunciar.


Moral: Falar simplesmente é mil vezes mais fácil do que fazer!

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